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A mostrar mensagens de julho, 2019

Dia dos avós

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Porque ainda estamos a comemorar o dia dos avós, e porque o dia dos avós é todos os dias, recordo este texto sobre os meus avós. Continuam a acompanhar os meus passos, do outro lado do mar, à distância de um telefonema, de uma videochamada, de uma fotografia enviada que estreita a lonjura e nos aproxima, tanto que às vezes parece que nunca cruzei o mar, e que me basta subir as escadas do quintal para os ir encontrar, esperando por mim, de sorriso no rosto, palavras meigas e sábias nos lábios, tempo para me escutar... e amor, infinito amor por mim e pelos netos que lhes trouxe: a Luisinha e o Carlos. Também é dia dos avós da Luisinha, os meus pais, que conseguem seguir o crescimento da neta e ser referências na sua vida, mimando-a e amando-a cada vez mais. Neste Dia dos Avós é tempo de dizer OBRIGADA: Obrigada por tudo o que me ensinaram ao longo da nossa caminhada... Obrigada por tudo o que me ensinam todos os dias e em todos os momentos que partilhamos... Obrigada por todos os

Mãos na massa!

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Gosto mesmo de cozinhar! Não gosto de decidir o que fazer para o jantar, aborrece-me de morte decidir todos os dias o que fazer, mas adoro preparar uma refeição especial, com pratos elaborados e todos os pormenores. Mas sabem o que mais gosto de fazer? Doces!!! É verdade. Por isso é que já há algum tempo que faço os doces da Semana Gastronómica de Machico, para o restaurante do Carlos (para quem não o conhece, é o meu marido 😘). Este ano quis fazer algo diferente. No ano passado fiz o  "doce do dia" mas quem gostava de um doce, não o poderia repetir porque no dia seguinte já não era igual... Este ano decidi fazer algo diferente. Peguei em produtos típicos da Madeira e criei sobremesas com cada um deles. O maracujá foi feito pela nossa cozinheira mas os outros três foram inventados exclusivamente por mim para este certame e todos eles vão estar disponíveis todos os dias no nosso restaurante, na Gastronómica. Convido-vos a prová-los e a dar a vossa opinião sobre cada um de

A mana veio à Ilha!!! 😍

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Tenho andado pouco assídua, é verdade... A chegada do calor trouxe outros "trabalhos" que me têm ocupado os dias. A minha irmã veio à Madeira, com os meu cunhado e sobrinho. Tenho passado mais tempo com a minha família, desfrutando do bom tempo e do mar, dando e recebendo mimos. Além de tudo isso, a ajudar na preparação para a Semana Gastronómica de Machico. Por isso.... Estejam atentos que vão chegar novidades!!! 😋😋😋

A lenda da moura Salúquia

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       A minha terra foi muito tempo habitada por árabes. No dia a dia ainda encontramos vestígios mouros, hábitos que o tempo não conseguiu apagar e que a memória preserva. Construções, sabores, sons... e palavras. Palavras que trouxeram até nós lendas de princesas mouras, dos seus príncipes, dos califas e dos cristãos que lhes tentavam conquistar terras. Uma dessas lendas é a da moura Salúquia.         Salúquia era uma princesa moura, apaixonada pelo seu noivo, a quem esperava noite e dia na torre mais alta do castelo. O seu prometido chegaria a qualquer momento para celebrar as bodas. Mas as histórias de amor nem sempre têm finais felizes. Quando estava quase a chegar, a comitiva do noivo foi surpreendida pelos cristãos que há muito queriam anexar aquelas terras ao reino de Portugal. Foi uma carnificina tal que nenhum muçulmano sobreviveu à emboscada. Depois, os cristãos vestiram as vestes sarracenas e rumaram ao castelo.           Do alto da torre, Salúquia esperava o seu amad

É de comer?

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Quando a Luisinha nasceu era difícil alimentá-la. Não tinha apetite e não se esforçava muito. Quando introduzimos o biberão, também não queria e foi uma adaptação complicada, cheia de estratégias e manhas (nossas) para que ela bebesse o leite. Aos três meses começou a papa e a gritaria à hora de jantar. Se estava líquida, chorava. Se estava espessa, chorava. Fria, chorava. Morna, chorava. De marcas e sabores diferentes... Tentámos com colheres normais, de silicone, de todas as maneiras. Quase fizémos o pino (obviamente não chegámos a esse ponto, até porque não o conseguiria fazer...) E NADA. Choro, gritos, baba e ranho de todo o tamanho. No  quinto mês, quando começámos com a sopa e a fruta a gritaria continuou mas começou a diminuir. Ela não achava muita piada à fruta mas parecia gostar de sopa. Havia esperança! Finalmente luz ao fundo do túnel! Com o passar dos dias, a Luísa começou a comer a sopa e a fruta, independentemente dos ingredientes. Passado uns dias já comia papa. Agor